O projeto de Extensão “Programação? Por que não?”, de autoria da professora do Campus Formiga, Denise Ferreira Garcia Rezende, realizado em parceria com o Patronato São Luiz, chegou ao final hoje, dia 07 de julho, com a apresentação das animações e joguinhos desenvolvidos pelos alunos da instituição, utilizando a linguagem de programação Scracth.

O projeto de extensão teve início em setembro de 2016, com o objetivo de ensinar programação para crianças. De acordo com a professora Denise, para obter um melhor resultado com esse público, foi escolhido o Scratch, que é uma linguagem de programação com uma interface lúdica e divertida, desenvolvida pelo MIT (Massachusetts Institute of Tecnology) e direcionada a crianças e adolescentes. Com ela é possível criar histórias animadas, jogos e outros programas interativos de forma rápida e prática.

Foram montadas duas turmas e as aulas, ministradas pelos alunos bolsistas do projeto, Flávia Fernandes Pereira, graduanda do curso de Ciência da Computação, e Pedro Henrique de Menezes, do curso técnico em Informática, aconteceram durante duas horas, uma vez por semana no laboratório do Patronato São Luiz e do Campus Formiga.

A coordenadora do projeto falou que poder trabalhar com crianças e ver que elas conseguem programar, foi muito gratificante e que está muito feliz com os resultados dos trabalhos apresentados. “Fico muito feliz porque vejo que as crianças que participaram do projeto, podem ser divulgadores do que sabem nas suas escolas e, como o projeto está encerrando, podem ensinar outras crianças do Patronato, no laboratório que eles possuem”. Ela destacou ainda o desafio de se trabalhar com crianças e com programação e o quanto esse trabalho estimula o raciocínio lógico.

O que foi reforçado por Nilce de Oliveira, do Patronato, que agradeceu à professora e aos bolsistas pelo que realizaram e ressaltou que os participantes perderam o medo de Informática e que se lembrarão sempre dos professores, pois plantaram a semente.

Rui Palomo Junior, atual presidente do Patronato, que assistiu às apresentações, afirmou se sentir orgulhoso por saber que a instituição tem esse espaço e esse projeto e espera que novos projetos surjam, para que outras crianças também tenham acesso a esse conhecimento, que é um começo para outros aprendizados.

Os bolsistas Flávia e Pedro destacaram que os alunos só não desenvolveram mais a programação porque o tempo é limitado, mas que eles evoluíram muito no período do projeto.