O IFMG – Campus Formiga teve dois medalhistas na Olimpíada Brasileira de Matemática, edição de 2019, ouro e prata, e a cerimônia de premiação, postergada em virtude da pandemia de covid-19, aconteceu esta semana, no dia 07 de dezembro, na cidade de Passos/MG.
Os medalhistas do Campus são os egressos dos cursos técnicos, Ana Paula Silva Castro, medalha de prata, e Marcelo Faria Gonçalves Silva, medalha de ouro, que participaram da cerimônia acompanhados do professor Alex Eduardo Andrade Borges, professor responsável pelas Olimpíadas de Matemática no Campus (foto ao lado).
À época da competição, Ana Paula cursava o 3º ano do ensino médio integrado ao curso técnico em Eletrotécnica. Atualmente ela está no 2° período de Engenharia Elétrica também no IFMG Campus Formiga. Marcelo cursava o 4º ano do mesmo curso e atualmente estuda Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), indo para o terceiro período.
Os dois estudantes relatam que sempre participaram da Olimpíada e já haviam sido premiados em outros anos. Ana Paula ganhou outras três medalhas, sendo duas de bronze e uma de prata. Marcelo, já conquistou outra medalha de ouro, duas de prata, duas de bronze e duas menções honrosas. Também participou da Olimpíada Mineira de Matemática (OMM), organizada pela UFMG, e da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), organizada pelo Instituto Butantan, e conseguiu medalha de bronze em ambas.
A participação dos alunos em Olimpíadas, embora não seja a finalidade dos cursos ofertados no Campus, é fruto de uma boa formação que é passada aos alunos a partir do momento em que ingressam no Instituto, destaca o professor Alex Borges, e os resultados refletem isso. Além disso, os alunos que passam para a segunda fase da Obmep também são acompanhados pelos bolsistas do Programa Institucional de Incentivo à Docência (Pibid), ou seja, sempre há aprendizado.
Para Ana Paula, sem dúvidas, é um grande diferencial ser medalhista da Obmep, tendo em vista que todo medalhista participa de uma iniciação científica em Matemática, o que proporciona uma ótima base em Matemática para quem deseja continuar na área de exatas. “Além disso, a Obmep disponibiliza alguns cursos e programas apenas para os medalhistas que estão na faculdade. Um desses cursos é o programa de iniciação científica em mestrado”.
Para quem deseja seguir o seu caminho ela indica estudar através do material disponibilizado no portal da Matemática “porque, além de muito completo, possui uma abordagem característica das questões presentes na prova”.
Marcelo afirma que receber outra medalha de ouro, depois de alguns anos, foi muito melhor. “Receber essa premiação foi quase uma surpresa para mim, ainda mais de ouro, mas fiquei muito feliz, pois era um sonho receber novamente uma medalha de ouro, já que a minha única, até então tinha sido lá em 2013. No nível 3, do Ensino Médio, a premiação é ainda mais difícil, sendo menos medalhas para mais concorrentes (são apenas 100 medalhas de ouro, enquanto são 200 nos níveis 1 e 2), então eu não estava com altas expectativas, mas eu fiz uma prova tranquila e saí satisfeito com o meu desempenho. Então estava esperando uma medalha, só não esperava de ouro, e em uma classificação nacional ainda melhor que na primeira vez!”
O estudante fala que ser medalhista da Obmep é uma oportunidade incrível, pois abre muitas portas e possibilidades para o aluno. “São vários programas e oportunidades que o aluno pode participar, inclusive com bolsa, até mesmo para a graduação”. A dica dele é se preparar bem para a prova, especialmente a segunda fase. “É uma prova longa e extensiva, que exige calma, concentração e um bom controle do tempo, assim como as provas do ENEM. Se preparar para isso é essencial”.
Ana Paula durante recebendo a premiação