Competição conta com a participação de 100 juízes voluntários que receberam os vídeos e os relatórios produzidos pelas equipes. Tudo feito a distância e on-line, ou seja, cada juiz na sua casa.

 

A professora da área de Computação do IFMG – Campus Formiga Denise Ferreira está participando como juíza voluntária do Desafio Covid-19 de Robótica, uma competição que reúne estudantes de todo Brasil – do Serviço Social da Indústria (SESI), de escolas privadas, públicas e equipes de garagem empenhados em encontrar soluções para a pandemia do novo coronavírus. O torneio recebeu mais de 1.993 inscrições de jovens, com projetos para minimizar e prevenir o contágio da doença.

A competição conta com a participação de 100 juízes voluntários que receberam os vídeos e os relatórios produzidos pelas equipes. Tudo feito a distância e on-line, ou seja, cada juiz na sua casa. Como os estudantes, o time de juízes também foi dividido em equipes para avaliar os 367 projetos enviados na primeira fase do Desafio.

Denise participa das competições há mais de sete anos. Além de juíza voluntária, a professora já foi técnica de equipe. Então, ela entende os dois lados das competições. 

Os torneios de robótica são conhecidos por surpreender os adultos. Afinal, as crianças e os jovens que participam são reconhecidos por terem uma visão diferenciada, o que faz com que as equipes apresentem soluções inéditas para problemas do dia a dia.

 

Denise Ferreira (de tiara colorida) participa dos torneios há mais de sete anos

 

“Os jovens foram ousados e não tiveram medo de propor projetos que fogem das questões que, nós, adultos, colocamos travas. Eles têm uma mente mais aberta e nós percebemos isso nos relatos apresentados”, conta a professora.

Para Denise, torneios como esse incentivam o desenvolvimento de uma educação de qualidade no Brasil e desperta um novo olhar nos jovens e nos adultos que participam. "Essa participação como voluntária nos faz ganhar mais do que doar", destaca.

Sobre a segunda fase e as premiações

O Desafio Covid-19 de Robótica segue para a segunda etapa, em que será preciso detalhar a proposta, que será avaliada com relação à pesquisa, criatividade e inovação, além de empreendedorismo e impacto social.

Ao todo, sete equipes serão premiadas: 1º, 2º e 3º lugares no geral, e ainda, premiações exclusivas para as categorias: Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social. Os prêmios não são cumulativos, ou seja, cada equipe selecionada só poderá ser premiada em uma categoria. 

Todas as sete equipes vencedoras ganharão medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada.

Além disso, as três primeiras colocadas serão convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em março de 2021.


Com informações do noticias.portaldaindustria.com.br