No dia 12 de novembro, terça-feira, em mais uma visita técnica realizada ao Instituto Inhotim, em Belo Horizonte, estudantes dos cursos técnicos integrados, acompanhados pelas professoras Ana Paula Carraro, Ana Paula Cardoso e Zélia Rossi, tiveram uma aula de arte contemporânea cem por cento prática.
Segundo a professora Ana Paula Carraro, os objetivos da visita eram aprofundar os conhecimentos sobre arte para compreender bem os aspectos do Modernismo na Literatura Brasileira e desenvolver habilidades de análise e interpretação de obras de arte. “A estrutura oferecida pelo museu Inhotim favorece o alcance dos objetivos propostos para a visita. Há uma grande diversidade de trabalhos que dão ênfase a várias possibilidades artísticas, como o som, a imagem, dentre outros”, relata.
A visita ocorre geralmente entres os alunos do último ano do curso técnico integrado e já estava programada dentre as atividades do ano letivo na disciplina de Língua Portuguesa e Literatura. “Para muitos, talvez, essa seja a única oportunidade de visitar um museu como Inhotim. A visita aguça o olhar sobre a arte e suas múltiplas possibilidades.”, declara a professora.
A visão de Maria Fernanda Baêta, aluna do 4º ano de Informática, confirma esse ponto de vista. Ela afirma que “a visita ao Instituto Inhotim foi uma grande privilégio, por ele ser um dos mais importantes acervos da arte contemporânea. Antes da minha ida, muitos amigos já tinham relatado a experiência incrível, me fazendo, assim, já criar uma expectativa, mas com certeza foi muito além disso” . A aluna destacou ainda que a relação entre a paisagem e as obras é de perfeita harmonia.
Para o aluno Túlio Menezes, do 4º. ano de Eletrotécnica, “em meio a tantos problemas na vida cotidiana, a visita a Inhotim proporcionou momentos inesquecíveis de paz, reflexão e admiração. O ambiente é lindo e muito bem planejado. É um lugar mágico onde a arte não reproduz o que vemos. Ela nos faz ver!".
Já segundo professora de Biologia, Zélia Rossi, “visitar o museu a céu aberto de Inhotim é uma excelente experiência, não só pelo seu importante acervo de arte contemporânea, mas também, por constituir uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), permitindo que os alunos tenham contato com muitas espécies vegetais nativas da Mata Atlântica e do Cerrado, bem como de outras regiões do país, através de jardins construídos para que os visitantes conheçam as mais diversas espécies vegetais medicinais, tóxicas, de regiões desérticas, entre outras. Pretendemos, para os próximos anos, explorar este aspecto mais profundamente em um projeto interdisciplinar envolvendo a literatura e a Biologia”.